Socialite é presa em flagrante após discriminar um tipo de hortaliça
A moça se complicou porque várias pessoas presenciaram o crime
Por Guilhermo Bonotappa, Editor de Polícia e Colunismo Social do Extrahora
Ultrapassou os limites! A socialite catarinense Zilta Trombstoty (foto), 35 anos, protagonizou uma cena de fazer corar até o mais racista dos racistas. O fato ocorreu em um mercado municipal.
Como aconteceu
Após ler o seu horóscopo, Zilta decidiu seguir à risca as orientações e ir pessoalmente a uma feira comprar um certo tipo de hortaliça. Dirigiu-se ao feirante e pediu um quilo de feijão branco. O moço falou que não tinha, mas mostrou-lhe um outro tipo, o feijão mulatinho. A socialite ficou então muito irritada, esbravejou com o vendedor e disse que em sua casa não entrava aquele tipo deplorável de alimento. "Eu só como feijão da raça pura", afirmou enraivecida.
Denúncia
Uma integrante da Secretaria de Discriminação Racial presenciou a cena e ligou de imediato para a polícia. A viatura chegou e, após colher depoimentos de várias testemunhas, prendeu a socialite em flagrande por racismo agrícola, crime previsto no § 2º, art. 1º do novo Código Agrário Criminal Brasileiro.
Segundo apuramos, Zilta pagou fiança e, para evitar o andamento de um processo, assinou termo onde se compromete a fazer sopa de feijão mulatinho durante dois anos no "Lar dos Velhinhos Desemparados". Ainda muito assustada, a moça não quis se pronunciar sobre a questão.