Cientistas da USP desenvolvem substância que impede facas de ficarem cegas
Pesquisa foi encomendada por uma grande indústria em 1955
Por Cyd Sigueirol, Editor-Chefe
A Tramontina, uma das maiores fabricantes de utensílios domésticos do país, contratou cientistas da USP para desenvolverem uma substância que impedisse suas facas de ficarem cegas. O Contrato foi em setembro de 1955. A ideia partiu de um alto executivo da empresa na época, o engenheiro Telcius Vanderlain, obsecado pelas ideias do futurista italiano Tommaso Marinnetti. As experiências, segundo a cláusula primeira do acordo, era para que tudo fosse feito em sigilo absoluto. Os estudos foram iniciados pelo Dr. Prisco Neoral, já então PhD em Oftalmologia Industrial pela Sorbonne.
Vazou
Os resultados finais dos testes eram para ser concluídos e divulgados somente em dezembro de 2012. No entanto, nossa Equipe conseguiu descobrir o Contrato e divulga aqui em primeira mão. A faca usada como cobaia, surpreendentemente, permanece afiada como se estivesse no ano em que o Projeto iniciou. E a previsão, segundo o Dr. Tchesco Neoral (neto do Dr. Prisco Neioral), é de que até dezembro deste ano a ferramenta esteja muito mais amolada ainda. A Tramontina comemora os resultados e pretende fabricar todas as suas facas com a nova tecnologia.
A presidenta Dilma gostou da pesquisa e quer agora que os cientistas adaptem a substância desenvolvida para que possa também ser aplicada nos beneficiados pelo Programa Bolsa Família.
Foto da faca-cobaia em 1955
Foto da faca-cobaia em julho de 2012