CUT tenta convencer trabalhadores que aumento de salários pode quebrar grande empresa
Por Gléssio Safanal
Um alto empresário paulista (foto) do ramo da construção civil autorizou, inusitadamente, um elevadíssimo ganho salarial para os seus mais de 20 mil empregados. O fato soou muito estranho, porque o empresário é um notório pão duro para seus funcionários. Mas estava feito. Um incremento real de R$ 110% seria acrescido aos rendimentos de cada trabalhador. Somado a isso, o empresário concedeu ainda um abono extra de cinco salários mínimos para cada empregado, a serem pagos até setembro de 2012.
Família, sócios e sindicato reagem
Os sócios minoritários e a família do empresário ficaram sem saber o que fazer. Pediram então orientações à Força Sindical e CUT. Essas entidades tentaram convencer a base de que "aquilo não estava certo, pois iria quebrar a empresa". Mas o próprio empresário desautorizou as ações. "Nós temos vários bilhões de reais acumulados, nossos lucros crescem cada vez mais, é hora de repartir o bolo. Vocês são uns sindicalistas pelegos", desabafou o magnata, durante entrevista coletiva que ele mesmo convocou.
Razões
Em meio às discussões, o médico do ricaço apareceu e disse à família que havia receitado recentemente um potente psicotrópico ao mesmo. O profissional desconfiou que talvez o magnata tivesse tomado, acidentalmente, uma superdosagem do medicamento, o que alterou drasticamente seu modo de agir. Após checagem dos familiares, ficou comprovado que o empresário realmente se confundiu e tomou dez comprimidos a mais do que o receitado. O Conselho Gerencial da empresa desfez então a medida do seu presidente.
Procurado por nossa Equipe, o milionário disse que não sabe o que aconteceu. "Fiquei em transe, virei um louco, de outro mundo, não gosto nem de pensar. Agredi até meus camaradas sindicalistas", falou.
Por conta do ocorrido, comando da empresa e o sindicato dos trabalhadores entraram num acordo para só discutirem novamente questão salarial a partir de 2013.
A opinião de especialistas
"O Laboratório responsável pela fabricação desse medicamento deve ser punido. Outros empresários podem ser vítimas da mesma situação". Eike Batista, um dos homens mais ricos do mundo.
"O uso indiscrminado de psicotrópicos só trazem é efeitos nocivos ao organismo. Dra. Patrina Maldonado, psiquiatra do Hospital Sírio Libanês.
"Precisamos é descobrir o nome desse remédio, obrigar os empresários a tomar e denunciar o peleguismo da CUT e Força Sindical". J. A. S, sindicalista que não quis se identificar.